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Farelo de soja e seu impacto na produtividade da peletizadora

O Brasil e o mundo têm enfrentado, de maneira crescente, severos problemas de queda de desempenho produtivo no processo de peletização. Para compreender os motivos, precisamos voltar no passado e fazer um exercício, ou melhor, uma análise das causas fundamentais que geram estes problemas. Se fôssemos enumerar, passaríamos por variáveis como a qualidade do vapor, processos de mistura, moagem, níveis de extrato etéreo em fórmula, taxa de compressão utilizada, desgaste de máquina, entre outros fatores.

Todas são variáveis que verdadeiramente impactam no processo de peletização, porém, ao longo dos anos passou-se a identificar uma causa latente e muitas vezes intermitente. É comum ouvirmos ou presenciarmos testemunhos de colegas que sofrem com a queda repentina da peletização, as máquinas têm redução imediata de 20 a 50% em questão de minutos, se mantendo dessa forma às vezes por horas, dias ou mesmo semanas. A cada hora peletizando nesta situação, o equipamento perde produtividade e até reduz sua capacidade, o que em alguns casos atingem mais de 60%, não recuperando ou recuperando parcialmente a produtividade, mesmo com incremento de percentuais significativos de óleo ou gordura no misturador. O problema persiste, mas de repente, desaparece e tudo volta ao normal.

Se você trabalha com rações peletizadas, com certeza já presenciou este tipo de situação e deve concordar comigo. Este problema vem se tornando cada vez mais frequente.

Por que isso ocorre?

Em minha carreira, presenciei isto pela primeira vez em uma planta onde, após muita dor de cabeça e dois dias tentando identificar o problema sem sair da fábrica, fui vencido pelo cansaço, alinhei a determinação de iniciar a produção de rações fareladas e fui para casa descansar. Porém, no caminho liguei para o meu coordenador e pedi para verificar se havia sido trocada alguma matéria-prima. Fatidicamente, havíamos trocado o fornecedor de farelo de soja. Então, solicitei que ele verificasse se existia alguma carga de farelo antigo e com a resposta positiva, adicionamos a um silo separado e comprovamos a suspeita: o farelo reduzia a produtividade da máquina de 30 para 17 t/h!

Ao substituir o farelo, voltamos imediatamente a 30 t/h. Para nossa surpresa, ao analisarmos todos os indicadores de qualidade do farelo não detectamos nenhuma anomalia. A partir daquele momento iniciamos um processo minucioso até chegarmos à causa, na qual o farelo havia passado por um processo de extração de lecitina. Naquela época, o problema foi resolvido facilmente. Como havia uma única planta do fornecedor que extraía este composto, solicitamos bloqueio daquela unidade. Problema resolvido!

Descrevo o fato para informar ao amigo leitor que, em breve, isso não será possível. Com o custo do óleo de soja em muitos momentos próximo de R$9.000,00/t e com a demanda crescente da lecitina a valores próximos de R$16.000,00/t, as esmagadoras, que são plantas de processamento e transformação de soja em seus derivados, como óleo, farelo de soja, lecitina e outros, estão colocando seus processos para extrair ao máximo estes produtos. Isto ocorre porque não faz sentido para a esmagadora vendê-los a R$2.800,00, preço de farelo de soja. A comprovação deste fato é que atualmente podemos encontrar farelos com extrato etéreo (e.e.) abaixo de 1%, onde no passado tínhamos 2,4% ou mais.

O que isso significa? Você quer dizer que terei problemas para peletizar?

A resposta é sim. Se você não teve, terá em breve.

Pensando nisso, a equipe técnica da Cinergis desenvolveu dentro do seu Programa + Pellet, alternativas eficazes para resolver este problema. O farelo de soja, além de outras matérias-primas como o milho de fundo de silo, deixa de ser um problema quando você lança mão das nossas soluções. No caso do farelo de soja, realizamos análises aprofundadas em alguns clientes, colocando nossa equipe de técnicos, pesquisa e desenvolvimento de produtos dedicadas a este tema, e conseguimos resolver este problema proporcionando condição de produtividade normal.

Abaixo apresentamos os resultados de um experimento realizado durante uma semana de produção em equipamentos de peletização com capacidade nominal de 30 t/h. Foram testados três produtos (BCT TM 00, BCT TM01 e BCT TM02) nas rações inicial frango, crescimento 2 – frango, crescimento 1 – frango.

O que isto significa?

O uso dos produtos aumentou a produtividade em t/h de 16,93% a 69,41%, dependendo da ração testada. Podemos concluir que a Cinergis tem a solução para este problema! Se você enfrenta esta situação, entre em contato com a nossa equipe e ficaremos felizes em fazer parte atuante e participativa, contribuindo para a sua solução e aumentando sua produtividade.

Por Ednilson Fávaro, Gerente de Produtos da Cinergis

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